domingo, 8 de agosto de 2010

O MITO DA TELINHA
A autora Graziella Giusti Pachane sinaliza no processo de formação que deve perceber a tecnologia como parte do seu trabalho e não apenas um enfeite dele.
Concordando com suas afirmações, configurei a minha prática no seguinte trecho: “O uso das novas mídias (cd,DVD e, em especial o computador) como ferramentas educacionais, por suas múltiplas possibilidades, vem quebrar, essa limitação”.
Inovava a minha prática com CD e DVD, e todo o meu controle sobre essas mídias só me permitia avançar, repetir ou pausar para nesses momentos intervir pedagogicamente, agora com o computador, posso ir muito além no previsto no planejamento, uma vez que a interação nos permite aprofundar conhecimentos, abrir novos caminhos para a aprendizagem. Como disse MORAN, “As tecnologias dentro de um projeto pedagógico inovador facilitam o processo de ensino-aprendizagem...” essa verdade concreta nos faz ver na prática as maravilhas de sair da rotina, dinamizar as aulas, envolver os alunos e aprender com eles diariamente.
Mas é importante ressaltar que, como observa Ponte (1992), “Não se pode atribuir aos computadores a responsabilidade por determinar autonomia ou a passividade dos alunos, muito menos eles podem se constituir, por si só, em agentes motivadores da aprendizagem. Essas são questões inerentes à pedagogia do professor... É para as mãos do professor, ao que parece, que converge a busca superação do paradoxo da sedução.”
A grande verdade é que nas mãos do professor está o sucesso da prática; de nada adianta todas as possibilidades e vantagens do computador sem as intervenções do professor, daí se reforça a necessidade do preparo, capacitação dos profissionais da educação para que aliados às tecnologias nós professores estejamos preparados para lidar com elas.
Abraços, Edvanise.

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